quarta-feira, 27 de setembro de 2017

VOCÊ JÁ VISITOU MEU CANAL NO YOUTUBE?

Lá tem muita coisa interessante: clips, entrevistas, video lyrics, shows ao vivo.....
Quero lhe convidar pra dar uma passada lá, escolher o que mais lhe apeteça,
assistir até o fim, dar um like (se for o caso) e se inscrever no canal.
Acredite, isso pode ajudar em muito minha carreira!
 
Quantas vezes nestas últimas décadas passamos cantando “...um abajur cor de carne....” do Ritchie pra só recentemente descobrir que, na verdade, o correto era “....um abajur cor de CARMIM.....”(!!!).
Então, pra que vocês não cometam o mesmo erro que Pablo cometeu ao cantar “Scooby doo e Bidu me libertam” quando na verdade a letra correta é “ubi dubium ibi libertas” de minha música “Sentido”, vejam este e todos os outros video lyrics de meu CD lá no canal do youtube. Eles estão em tem tela azul com letra branca mas como o objetivo é só ajudar a cantar junto com a música, não precisa mais do que isso, ? Se bem que o videlo lyric de “Homens, venham me buscar” ficou muuuuuitccccchhhhhho bom. Obra de Felipe Hervoso, gratidão a ele.
 
É por isso que eu preciso lhe perguntar: você já visitou meu canal no youtube?
Lá você vai encontrar clips de minhas músicas, entrevistas com bandas autorais da cidade, video lyrics de meu 1.o CD, “O Culto à Ciência”, filmes de apresentações que fiz ao vivo. Passa lá! Uma dessas postagens pode lhe interessar. Daí você assiste até o fim, dá um like (se gostar mesmo) e se inscreve no canal. Cara, é a maior força que você poderia me dar!!!
 
As entrevistas que estão em meu canal no youtube são, modéstia às favas, um show à parte! Começando pela Factus, que tem gerado canções memoráveis que poderiam ser tema de qualquer filme/série/documentário sobre este nosso louco mundo atual.... Ou então, o fenômeno Higher, que distribuiu em 1 hora de programa informações valiosíssimas sobre como ser uma estrutura autoral visceral de alto nível mesmo nestes tempos obtusos. E Fabiano Negri, que gerou quase 2 horas de entrevista. Quando a fizemos, ele estava começando a compor o disco que lançou recentemente. Isso, fora as 17 horas de aula que dá por dia e das 10 músicas que já aguardam pra serem lançadas no final do ano (como ele consegue???)!!! E Amyr Cantusio, sempre contundente, erudição e técnica em níveis invejáveis, conhecimento musical/performático raro de se encontrar e que está aqui, forte e atuante, nesta nossa Campinas!!! Mas os caras da Estalagmite, os últimos a serem entrevistados, simplesmente abalaram muitas de minhas convicções: há coisas ditas nos intervalos da entrevista que foram tão importantes quanto o que foi gravado!!! Tipo: “os músicos autorais tem que se conscientizar que tem que pagar pra tocar!!!!”. É uma visão extremamente moderna, atual e desafiadora do fazer música própria e independente. Ah, amantes da música, amantes da música autoral, não percam as entrevistas. NÃO PERCAM AS ENTREVISTAS!!! 
Então, elas estão no meu canal no youtube. É só digitar Wton lá e escolher o que ver.
 
Você já visitou esse meu espaço no youtube, o canal de Wton no youtube?
Tem clipes que fiz de músicas minhas (2 “com história” e outro sobre playback), entrevistas com bandas e artistas autorais campineiros (Higher, Fabiano Negri, Factus Band, Amyr Cantusio, Estalagmite e vem mais por aí!!!), video lyrics pra você conhecer sílaba por sílaba as músicas de meu 1.o CD, e 2 videos de shows que fiz: um com Freddy Bueno num centro cultural e outro que fiz este ano no Pint of Science, com Beto Kobayashi e Pablo Pezoa.
 
Registrar shows ao vivo é um desafio, não?
As 2 gravações que tenho em meu canal no youtube me mostraram como esse trabalho é minucioso e tem que ser feito delicadamente, com atenção pra cada detalhe: os ensaios individuais, só você, sua voz e o instrumento. Os acertos precisos nos ensaios. O equipamento adequado, tudo visado e revisado. Os testes de som. Os teste de gravação. A interação da banda. A execução honesta. A interpretação cheia de energia mesmo nos momentos mais sutis. Então, vi um pouco (ou um muito disso) nesses registros. A entrega total do Pablo, a extrema precisão técnica e estética de Beto Kobayashi e a musicalidade à flor da pele de Freddy Bueno! Me orgulho muito dessas performances.
 
Por falar nisso, você já deu uma passadinha nesse meu canal no youtube?
Tem um bom material sobre Wton lá. Tem todas as 15 letras das músicas do CD, 5 entrevistas da Rádio Wton (que está virando Canal Wton) com artistas importantes da região, 2 apresentações ao vivo onde eu toco e canto (mesmo não gostando: preferiria só cantar e deixar os instrumentos pra músicos dedicados a performance) e os video-clipes tão essenciais a qualquer banda atual. Seria o máximo que você fosse até o canal, visse o que lhe interessar até o fim, curtisse (se assim o desejar) e se inscrevesse. Isso estreitaria nosso contato!
 
Um dos clipes que estão lá foi feito quando eu pedi pra quem estivesse no bar me filmar no celular e me mandar as imagens. Como gravei sobre playback, editei tudo e gerou o clip de “A Canção do Homem”. “Inferno” tem história: conta como a gravação de meu 1.o CD, “O Culto à Ciência”, foi feito. 1.200 visualizações!!! Já a filmagem de “Morte e Canonização da Santa Joana dos  Matadouros” teve locação, takes pensado, figurino, maquiagem e interpretação dedicada dos caras da banda.
 
Bem, é isso, pessoal.
Eu tinha mais uma pergunta pra fazer mas não estou me lembrando qual é........
 
Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam. Adeus.

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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

DE QUE TAMANHO É SEU UNIVERSO?

Einstein, ao comentar algumas das possíveis interpretações da mecânica quântica (MQ), teria dito:

"- A Lua está lá, mesmo quando não olhamos para ela."

Com essas palavras ele pretendia refutar a visão hegemônica de entendimento da MQ, a interpretação de Copenhague. Segundo essa interpretação, não fazia sentido a preocupação com a existência real de determinado objeto. Só após a observação (medição) de suas características é que se poderia tecer algum comentário sobre esse objeto. E mesmo assim, somente em termos estatísticos.

Einstein não gostava disso porque acreditava que a localidade (nada pode se mover mais rápido que a velocidade da luz) e o realismo (o mundo tem existência real independente de haver alguém o observando) eram verdades básicas do universo.

Ele não gostava dessa coisa trazida pela MQ que concluía que era o observador que dava realidade ao mundo ao observá-lo.

Einstein perdeu a discussão. Não conseguiu argumentar de forma convincente a favor de suas posições.

Bem, antes que você, classificado aqui, para efeitos práticos, de "esotérico", solte fogos de artifício comemorando a vitória dessa noção que conclui a necessidade de um observador para dar realidade ao mundo, observe que essa conclusão se refere ao mundo microscópico, infinitesimalmente pequeno. Nós, amontoados de zilhões de átomos, existimos mesmo que não nos estejam notando, vendo, observando, interagindo conosco.

Mas e se, depois de tomarmos o devido cuidado expresso na última frase do parágrafo anterior, pensássemos nessa interpretação a aplicando à música?

Explico: Beethoven existe para os Yanomamis? Radiohead realmente pertence ao mundo para uma família chinesa que passa grande parte da vida sobre um barco, sem acesso sequer a energia elétrica? O blues texano pode ser considerado como algo sem nenhuma possibilidade de realidade na cabeça de um paulistano ricaço que só ouve sertanejo e nunca manifestou nenhum interesse em ouvir nada diferente, concorda?

Isto não é um jogo de palavras, ok? Sim, alguém de uma cultura primitiva perdida no meio da África pode, em algum dia de sua vida, visitar um estabelecimento qualquer da uma vila e ouvir jazz francês. Um metaleiro japonês pode achar estranho considerarem "música" aqueles estranhos sons que chamam de composição espectral e mesmo assim ser tocado por essa composição. Estas situações e outras semelhantes são improváveis mas não impossíveis. Mas, enquanto não ocorrem, pra todos os efeitos práticos......há realidades que simplesmente não existem para alguns observadores.

É nesse sentido que eu me pergunto há anos sobre como seria minha vida se eu conhecesse outras coisas, muitas outras coisas. Outras línguas, outros valores, outras ideias, outros sons, outra arte, outra cultura. O quanto eu seria diferente do que sou hoje?

E é nesse sentido também que eu te pergunto: quanto do mundo que existe e está a nosso alcance ainda não foi experimentado? Quanto conhecimento e saberes existem, totalmente acessíveis a um click de mouse ou a uma tarde de viagem ou a uma boa conversa ou a uma caminhada ou a etc. etc. etc...........e que poderia tornar nossa vivência muito mais rica e prazerosa e que não está sendo sentida, experimentada, vivenciada por preguiça, medo, conformismo ou até ignorância?

De que tamanho é seu universo?
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MAIS DE VOCÊ EM VOCÊ MESMO.

Pump do Aerosmith quase estourou minha cabeça. Fiquei indignado! É inadmissível que um grupo ouse fazer um disco tão espetacular como esse! É todo bom: as canções em si, os arranjos, os timbres, a mixagem, a masterização, tudo, tudo, tudo!
Ao ler sobre esse petardo me deparei com a informação de que o produtor, Bruce Fairbairn, cobrou US$ 200.000,00 por faixa pra fazer o disco.
Acho pouco.

Esta semana lanço mais um curta-metragem do qual participei. Ele se chama 4.3.1.2. Também foi um trabalho para as aulas de cinema de Gustavo Chu, Lucas Chitão e outros alunos. Ao contrário do outro, postado semanas atrás, este é bem mais estruturado. Teve roteiro, locações, direção de arte, de fotografia e de atores.
Aprendi muito sobre como devo estruturar um vídeo e vi, ao vivo e em cores, como a ação de um coletivo compromissado com a produção de uma história pode e deve trabalhar.

Foram dias especiais pra mim. Eu realmente me empenhei em dar o máximo de mim para que obtivéssemos os melhores resultados possíveis. Mas isso não seria possível sem a ação maiúscula da figura do diretor, o Chu.

Cito duas cenas, a da carne e a do suicídio.

Na da carne, eu deveria cortar um pedaço de carne, começando como se eu estivesse fazendo algo rotineiro, cortando a peça pra facilitar o preparo mas, lentamente, ir perdendo o controle e triturar à golpes de faca a pobre peça bovina. Detalhe: claro que num trabalho feito por alunos de graduação, com orçamento curtíssimo, só tínhamos a disposição um único pedaço de carne. Treinamos meio que no vazio e a luta contra a peça em si foi feita num take só!

Chamo a atenção para a atuação do diretor. Foram suas palavras, sua presença e cuidados que foram conseguindo tirar de mim um jeito de ir liberando agressividade para que eu transmitisse a violência e insanidade necessárias para o funcionamento da cena.

A outra cena, a do suicídio, foi bem mais difícil. A fizemos no banheiro da casa onde ainda moro. Para a filmar ficamos apenas eu, o Chu, o câmera e a diretora de arte. No início, as coisas não estavam indo bem. Nada parecia estar decolando. Eu estava pendendo mais pro lado depressivo do que para a ação violenta, que depois vi ser a intenção do diretor. Para conseguir obter o resultado que conseguimos, ficamos um bom tempo ali, os 4, naquele espaço claustrofóbico, com o sangue falso, tentando e tentando gestos, ações, posições e ângulos que transmitissem o que ia na cabeça do Chu. Como a evolução estava sendo muito lenta, ele, do nada, começou a falar cada vez mais alto, ficou mais lacônico, mais impaciente, nervosamente agitado e passou a me dizer frases diretas e incisivas tipo "Cara, você tá se matando! É assim que você morre?". Ou "Cadê o desespero de quem está saindo desta vida?". Ou ainda "Você vai largar tudo, sua filha, seus sonhos, seu futuro e se cortar até a morte desse jeito? Sem desespero, sem demência, sem dor?"

Bem, fui dominado pelas imposições dele e finalmente conseguimos terminar a cena, exaustos e visivelmente abalados. Quando saímos do banheiro e nos encontramos com o resto da equipe, todos estavam tensos. Menos o Chu. Ele tinha conseguido o que queria.

Qual a relação do 1.o parágrafo com o resto do texto?

O análogo ao diretor de cinema na gravação de um CD é o produtor musical. Um bom profissional faz toda a diferença do mundo. Ele não vai fazer com que o seu som fique exatamente igual ao dos melhores artistas contemporâneos. Ele vai sacar o que é você e fazer com que você seja mais de você em você mesmo.

Onde estará o produtor de meu próximo disco, A Totalidade sem Costuras?

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EU E A RAINHA.

Então eu decidi que naquela noite eu iria curtir pra valer.
A Vi não quis ir porque naquela época as pessoas ainda podiam fumar nos bares e o
Delta Blues ficava sufocante.
Eu estava ansioso pra ver o Queen Cover. Nas chances que tiver de ver o Queen original,
a primeira em 1981, minha mãe não me deixou ir porque “não era lugar de crente”.
E em 1986 eu mesmo já me convencera de que o Rock in Rio não era lugar de crente.
Então, vamos de cover.
Eles eram uma boa banda cover  Tocavam muito bem, o repertório era escolhido de
forma meticulosa e a diversão era garantida.
Pra quem me conhece, sabe que, pra mim, 3 long necks é porre. 5 é coma alcóolico.
E lá estava eu, na 6.a cerveja e 2 red bulls, me esgoelando com “I´m in love with my car”, cantando junto com o batera,
fazendo os solos em guitar air em “I want to break free” e entoando “We are the champions”
como se fosse o hino da minha vida. Talvez seja mesmo.
A banda tocava tudo de cor, não erravam nada, o guitarrista era extremamente virtuoso, carismático
e simpático. Tudo perfeito. Quer dizer, pra fã de verdade, o sonho seria ouvir lados B ou
músicas desconhecidas de quem só curte as que fizeram sucesso na rádio.
Então fiquei sem “Death on two legs”, “Liar”, “Too late” ou mesmo “Flash”.
Mas, cara, o show tava bom demais. Eu parecia um desvairado. Não me lembro de ter dançado,
pulado, urrado e suado tanto quanto naquele dia. Tanto que, lá pelas tantas, fui no caixa e pedi
pro cara trocar minha comanda. Ele me olhou com cara desconfiada e perguntou o porquê.
É que eu tinha suado tanto que a comanda que tava no bolso de trás da calça estava se desintegrando!!!
Bem, fomos assim até lá pelas 3, quando eles fecharam o show com “Bohemian Rapsody” e eu lá,
do lado do palco, totalmente bêbado mas em êxtase, quase chorando de emoção ao cumprimentar
cada um dos músicos ao saírem do palco.
Foi aí que.....
Eu tive a ideia de extravasar mais um pouco minha euforia e, pegando o tecladista pelo braço:
“- Cara, parabéns!!! Muito bom!!! Olha, eu sou tecladista, toco tudo do Queen, se algum dia você não puder,
tomara que não, claro, mas se algum dia vocês precisarem, tipo você tem outro compromisso, me liga
que eu vou no seu lugar, tá?”
O cara, óbvio, não entendeu nada, ficou até assustado e ficou nisso. Eu dirigi pra casa num
estado que, se fosse pego pela lei seca dos dias de hoje, provavelmente seria condenado a cadeira elétrica perpétua.
Mas....
Mês seguinte toca o telefone: eram os caras da banda dizendo que o tecladista tinha torcido a coluna e que precisavam
de mim!!!
Gente, quase caí da cadeira. Parecia até brincadeira. Topei na hora, claro. E combinamos que iria tudo sem ensaio,
tons originais das versões ao vivo mais conhecidas. Eles perguntaram se por mim estava tudo bem e eu, na maior cara
de pau:
“- Cara, eu toco e canto TODAS do Queen, em qualquer tom, e se bobear faço os solos de guitarra no piano também!!!”
Tudo certo e dali há um mês, fomos pro show.
Nem tenho muito pra contar desse show em si porque simplesmente foi a realização de um sonho. Tocar todas aquelas
músicas com um bar lotado nos seguindo a cada compasso foi extraordinário. Me sentia superentrosado
com a banda, nos divertimos muito. Quando comecei o piano de introdução de “Bohemian...”
quase chorei. O nirvana de realização, só isso.
No intervalo, perguntei se eles tocavam coisas da carreira solo de Freddie. Mas perguntei só por perguntar porque
muita gente tava pedindo. Eles ficaram apreensivos e pediram pra eu não tocar mais no assunto porque o vocalista adorava
cantar essas músicas e eles não. Mas fiquei com aquilo na cabeça.
Bem, um ano depois, eles voltarão pro Sebastian Bar.
Fui lá pra curtir de novo, aproveitando minha irmã Jacqueline  na cidade mais a Marina Gabetta e o Alex batera (o Alê perc).
Cara, fiquei chateado com os caras me reconhecendo e fingindo que não.
Por quê isso? Eu tinha feito algo errado? Tentei contato com cada um deles da plateia pro palco mas eles ou me ignoraram ou
desconversaram. Mas eu nem tava pedindo nada, nem queria dar uma canja, nada mesmo.
Fiquei triste com aquilo. E depois fiquei puto. E daí parti pra sacanagem.
Esperei o primeiro intervalo e peguei o vocalista, que era o mais simpático deles, e perguntei se ele não cantaria o repertório
do Freddie em carreira solo, tipo “How can I go on”....Ele ficou entusiasmadíssimo mas disse que não tinha certeza se o tecladista
deles sabia tocar.
“- Sem problemas, cara. Eu toco e ainda por cima te apresento a Marina Gabetta, grande cantora lírica campineira, que sabe cantar
essa música de traz pra frente.”
Ele ficou maravilhado, avisou a banda e subimos os três pra fazer a música. Até errei o tom, puxei o tom do Freddie solo e não o tom
da versão em que ele canta com a Montserrat mas a Marina, prodígio, deu tudo de si e matou a pau.
Nem olhei mais pro resto da banda mas tenho certeza de que eles ficaram putos comigo.
Tô nem aí, não dei motivos pra eles me tratarem daquele jeito. Bem, não que eu me lembre.
Mas de tudo isso, o que ficou é que, o legado do Queen pra minha formação musical
e pessoal é imenso. As pequenas chateações não atrapalharam minhas noites com a rainha.

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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A MELHOR E MAIS IMPORTANTE PROFISSÃO DO MUNDO!!!

É a profissão de ator.

Seguinte: precisamos urgente melhorar as coisas neste planeta. Nem preciso enumerar os problemas sérios que temos que resolver neste mundo, concorda? Mas sei que tanto na sua como na minha cabeça logo pintam temas como fome, guerra, degradação ambiental, escravidão, racismo, sexismo, pobreza etc. etc. etc.

O que fazer? Temos que melhorar como seres humanos. Temos que melhorar nossa concepção sobre o que somos nós, o que é a vida, o que é viver em sociedade, o que é respeito pela diferença, pela opinião do outro, pela forma do outro ver a existência.

Como evoluir nisso tudo?

Educação, claro. E não me refiro apenas a educação relacionada às escolas. Devemos englobar nisso todas as formas, diretas ou indiretas, que possam fazer com que nós, seres humanos, aumentemos nosso nível de consciência e entendimento da vida.

Daí chega o ator e nos diz: "Vamos fazer o seguinte - vou fazer melhor do que apenas indicar textos, livros, artigos ou mesmo palestras/aulas sobre qualquer assunto que seja. Vou encená-los pra você!!!"

Não imagino como alguém poderia compreender algum assunto melhor do que se o vir sendo encenado, vivenciado, por quem realmente sabe como dar vida a ele.

Nisso vem Raul em Metamorfose Ambulante e solta um aparentemente descompromissado "Eu sou um ator" e eu penso: "Bem, é exatamente isso. Nunca realmente me senti apenas cantando minhas músicas ou músicas de outros artistas que eu realmente valorizo. Se eu não as interpretar com pelo menos 1 alma e meia totalmente envolvida, não vale nada. Pode ser a melhor música da história que não vai adiantar nada".

Este texto foi pensado para acompanhar o lançamento de um dos dois filmes de que participei, aquele que dura 1 minuto e que você pode ver neste perfil hoje. A turma do Gustavo Chu e do Lucas Zanini Chitão precisava de um "adulto na faixa dos 50 com aparência cansada", o que bateu certinho comigo.

Foi uma participação rápida, pequena, quase insignificante. Mas foi essencial pra mim porque notei que.....

ou interpreto a mim mesmo ou é melhor parar com tudo!

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