Inegavelmente a parte técnica é complexa: acertos delicados e intrincados no áudio para que tudo seja extremamente audível e com timbres bonitos. Não estou sendo exagerando: com 40 anos de música nas costas, ir para o ar com violões de aço e nylon, piano e voz minimamente trabalhados tem que ser algo básico nesse show.
O lado do vídeo é um saco, mas também essencial: vou usar duas câmeras porque não suporto ver lives que ficam uma hora inteira mostrando alguém numa só posição. Partindo do pressuposto que há muitas outras pessoas que pensam como eu...
A parte “burocrática” também está travando as coisas. Só posso fazer o show no youtube depois que configurar o canal. A configuração só pode ser concluída se eu mencionar algum site pra onde mandar as pessoas no pós-show. E então, tudo está amarrado por causa disso. E o Gabiatti não me deu prazo pra terminar o bendito site!
Mas, o que pega mesmo é o velho Wton. Não foi fácil nem rápido admitir pra mim mesmo que não tenho nenhum encanto especial em tocar ou cantar músicas. Quer dizer, gosto muito de fazer isso mas ficar horas tocando um violão ou piano, cantando músicas que já executei à exaustão em bares e festas e aulas...ah, isso é um saco. Ou seja: conheça uma música nova legal, aprenda a toca-la e canta-la, execute-a algumas vezes e...bola pra frente! Tocar a mesma música 2 vezes por mês pra mim já é um sacrifício.
Exagero? Frescura? Burrice? Não sei, mas eu sou assim. E isso cobra um preço: não tenho um repertório “na mão”, pronto pra qualquer eventualidade. Quer dizer, tenho centenas de músicas que toco e canto bem pra caramba: as que estão entre as que uso nas aulas de música. Mas elas não “funcionam” em bares, festas e no meu show porque estão velhas, datadas, e, principalmente, porque acho, a maioria delas, horríveis. Só as toco porque os alunos pedem.
Então, tocar e cantar bem 14 músicas pro show está sendo o maior desafio! As minhas músicas mesmo estão e ficarão ótimas. Mas as outras...Ainda vai muito tempo ainda pra chegar num ponto em que as considere passíveis de serem mostradas.
O problema é que esse “muito tempo” tem que ser de algumas semanas senão vou colapsar entre a necessidade de ter um mínimo de qualidade e a sensação de que as coisas estão paradas.
Então, o resumo da semana na carreira é simplesmente “em todo tempo livre, dedicação exclusiva pra resolver problemas técnicos, burocráticos e de performance do show online".
Mas tenho que reconhecer que o ensaio da semana passada, o 2.o, me autoriza a dar a nota 4 pro show. Pequena melhora mas melhora crescente.
- FOTOGRAFIA (PINTEREST E FIGURINO): nada, nihil.
- FIGUERAS: cheguei a 70% do curso assistido. Falta agora assistir às entrevistas e palestras dos eventos Novo Cenário Musical que podem trazer bons insights. E rever com toda a atenção do mundo as aulas sobre shows online está ajudando muito.
- STREAMING: nesta semana vou, de novo, tentar mandar mensagem pra Tratore buscando saber como fazer a transição da Amuse para a plataforma deles.
- BARES: ainda falta mexer na música do Fabiano Negri. Vamos tentar fazer nesta semana.
- REDES SOCIAIS: Só o vídeo do condicionamento físico na sexta e 1 stories sobre os bastidores da live.
- SITE: idem - Gabiatti está com o material do site, estou no aguardo do tempo dele.
Vi que posso e devo fazer novas simplificações de equipamento, o que trará maior fluência, deixará a apresentação mais orgânica e natural. O ensaio de sexta promete mostrar a forma definitiva do show.
Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam. Adeus.
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