Ainda perdi tempo de produção porque o tratamento pra rinite me deixou lesado. Mesmo assim, evolui. Preparei as primeiras 11 músicas pra fase seguinte: pegar a opinião do Andrés antes da masterização. Porém, com o tétrico falecimento do pai dele, certamente essa nova e necessária fase – opinião abalizada de um grande músico – vai atrasar. Sem problemas quanto a isso. Quer dizer, não vejo mais problemas hoje em dia quanto a esses atrasos: ao colocar todas as fichas nos shows ao vivo do ano que vem, tudo fica relativizado.
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- STREAMING: É, nada de Wton no Napster. Na segunda vou reclamar no Amuse.
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- CYSNE: então, como já disse, infelizmente a COVID levou o pai do Andrés. Acho que só conseguiremos, nós dois juntos, mexer com alguma canção daqui a algum tempo. Até lá vou revendo detalhes do curso e fazendo testes, variando os parâmetros de compressão, equalização e ambiências nas 11 músicas já mixadas. Na hora apropriada, falo com ele.
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Desanimado.
Tenho visto que a moçada novinha, entre 12 e 16, em sua maioria, não quer saber mais de rock and roll. E quer saber de uma coisa? É isso mesmo: o rock perdeu o lance de ser transgressivo, de ser provocador, de ser divertido. Não dá pra competir com o funk em relação a essas coisas, não tenho dúvidas quanto a isso. Resta a gente da minha geração fazer o melhor trabalho possível pra que nos guetos a gente ainda possa ter alguma relevância.
Quem diria: o rock virou música de guetos. Mas não porque está no gueto e um dia vai influenciar tudo e sim porque já influenciou o que podia e agora volta pro lugar de onde veio.
C´est la vie.
Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam. Adeus
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